Cabala é um método esotérico que engloba um conjunto de ensinamentos relacionados com Deus, o universo, o homem, a criação do mundo, a vida e a morte.
É uma mística esotérica judia que se fundamenta na revelação de Deus a Adão e a Moisés.
A Árvore da Vida é um dos mais importantes símbolos cabalísticos.
É representada por 10 esferas (sefirot), sendo que cada uma reflete os aspectos de Deus dentro de cada pessoa: a Coroa, a Sabedoria, a Compreensão, a Compaixão, a Justiça, a Beleza, a Vitória, a Renovação, o Fundamento, o Reino. Na ciência cabalística, muitos veem dualidade mas na verdade há apenas a harmonia e união de toda a antagonia existente.
Qualquer pessoa que tenha lido um pouco sobre Cabala deve ter conhecimento da Árvore da Vida e do seu oposto negativo: a Árvore da Morte.
Basicamente, Ain Soph, a Luz, o Princípio Incompreensível, tem suas emanações, que são as Sephiroth (plural de sephirah), que formam a Árvore da Vida.
O semelhante acontece com seu oposto, a Árvore da Morte, que é formada pelas Qliphoth (plural de qliphah).
Penso que, se as Sephiroth são as emanações da Luz (Ain Soph), então as Qliphoth, na Árvore da Morte, seriam a sombra projetada por essa luz, sendo duas forças necessárias (onde há luz, haverá sombra e, se a escuridão não existisse, a luz não teria significado e nem sequer um nome para diferenciá-la da escuridão).
Se vermos a alma do Homem como um Princípio de Luz, é óbvio que essa luz terá suas provenientes emanações e, claro, sua sombra projetada (como as Qliphoth, da Cabala).
Então seriam a Árvore da Vida e a Árvore da Morte mapas da alma/psique humana.
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