Na classificação e explicação das gravuras de seu livro Dogma e Ritual da Alta Magia, Eliphas Levi classifica a imagem de Baphomet como a figura panteística e mágica do absoluto.
O facho representa a inteligência equilibrante do ternário e a cabeça de bode, reunindo caracteres de cão, touro e burro, representa a responsabilidade apenas da matéria e a expiação corporal dos pecados.
As mãos humanas mostram a santidade do trabalho e fazem o sinal da iniciação esotérica a indicar o antigo aforismo de Hermes Trismegisto: o que está em cima é igual ao que está embaixo. O sinal com as mãos também vem a recomendar aos iniciados nas artes ocultas os mistérios.
Os crescentes lunares presentes na figura indicam as relações entre o bem e o mal, da misericórdia e da justiça.
A figura pode ser colorida no ventre (verde), no semicírculo (azul) e nas penas (diversas cores).
Possuindo seios, o bode representa o papel de trazer à Humanidade os sinais da maternidade e do trabalho, os quais são signos redentores.
Na fronte e embaixo do facho encontra-se o signo do microcosmo a representar simbolicamente a inteligência humana.
Colocado abaixo do facho o símbolo faz da chama dele uma imagem da revelação divina.
Baphomet deve estar assentado ou em um cubo e tendo como estrado uma bola apenas ou uma bola e um escabelo triangular.