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GEOMETRIA SAGRADA
GEOMETRIA SAGRADA

Geometria Sagrada

A lei da correspondência “Assim como está em cima é como está em baixo” se aplica intrinsecamente a geometria sagrada, onde podemos perceber o reflexo da criação e a relação matéria, homem, universo e vemos como em tudo há uma manifestação harmoniosa entre o ser humano as estruturas das plantas, animais, reinos e objetos naturais e tudo o que é manifestação universal.

Se observarmos tudo ao nosso redor vamos notar o quanto a natureza é perfeita desenhada, detalhada, percebemos que a matemática e a geometria estão presentes no mundo das formas, exemplo disso temos a pele de uma cobra, o casco de uma tartaruga, folhas, olhos humanos e animais, a galáxia, orbitas planetárias e uma infinidade de coisas.
Desde a antiguidade as formas geométricas se faziam presente para explicar verdades abstratas e fazendo parte da magia onde conceitos eram expressos através de símbolos geométricos e passados de iniciados para iniciados, sempre ocultado dos olhos profanos e muitas vezes ignorado pelos “estúpidos”.

A geometria sagrada não somente faz parte da constituição da criação como também está presente naquilo que é criado pelas mãos do homem. A geometria foi herdada dos egípcios, era utilizada para medir a terra, para os egípcios tinha um conceito físico, metafisico e social. No Museu Britânico encontram-se os papiros com os registros geométricos de construções de pirâmides e templos.

A geometria sagrada une a matéria ao espiritual e divino, 
Mas a geometria é um assunto extenso e por isso vamos encurtar e levantar aqui somente alguns tópicos como por exemplo a Vesica Piscis também conhecida como bexiga de peixe ou amêndoa mística, uma área resultante onde dois círculos se sobrepõe , uma estrutura geométrica simples que leva a construção de outra figura o triangulo equilátero, a vesica piscis serviu para construção de templos e palácios antigos.

Posteriormente muitas igrejas e monumentos importantes foram construídos a partir dos princípios geométricos da vesica piscis, o ponto físico de origem da vida simbolizada por sua posição fundamental na geometria, sempre teve posição privilegiada nas construções e não foi por acaso, posicionada ao nascer do sol relacionada ao nascimento simbólico do templo. Essa relação é universal. Porém não estamos aqui para levantar questões matemáticas somente, mas para falar um pouquinho da geometria sagrada que trata de estudar as ligações entre as proporções e formas existentes no macrocosmo e no microcosmo, buscando compreender a unidade que transpõe toda a vida.

Voltando sobre a vesica psicis, o curioso é que ela representa os órgãos genitais da Deusa Mãe como a origem da vida, na idade media esse simbolismo feminino levado as construções sagradas trás a expressão Santa Madre Igreja o que acabou culminando devido a perseguições a inúmeros concílios daí encontramos a simbologia o olho de deus ou uma referencia a Cristo, o símbolo de peixe que também era uma designação a Era de peixes e ao milagre da multiplicação dos peixes que na verdade se refere a multiplicação de fieis e seguidores da igreja.

Mas devemos ressaltar que embora a simbologia seja utilizada pelo cristianismo sua origem é Greco-egípcia! E não paramos por aí, nos deparamos com a flor de ouro ou flor da vida um padrão geométrico que está presente em nosso DNA e nas células de diversos seres, muito bem explicada no livro A Doutrina Secreta como átomos primordiais ou Adis, a essência da criação, são “pedaços de deus”, em resumo o Logos Supremo ao iniciar sua obra de acordo com sua vontade organizou os sete planos cósmicos a partir dessa matéria prima, representado por sete círculos sobrepostos, ao estudarmos a flor da vida percebemos qual é a realidade e que fazemos parte dela ficando claro a unidade de todas as coisas, compreendendo Platão, Pitágoras, somos capazes de enxergar que esse universo matemático, geométrico, perfeito esta também na nossa pele, células, alma, a espiral áurea encontrada nas construções egípcias e que compõem a sequencia Fibonacci é uma união de semi círculos inscritos em quadrado que dão origem a espiral, uma forma geométrica presente nos caramujos, nos girassóis, em nossa orelha, plantas, fotografias tiradas em nossa galáxia.

Os sólidos Platônicos para os quais se atribuíram diversos significados místicos, o tetraedro (4 faces, elemento Fogo, cor vermelha), o cubo (6 faces, elemento Terra, cor Verde), o octaedro (8 faces, elemento Ar, cor Amarela), o dodecaedro (12 faces, elemento Éter, Cor Violeta, Força Universal da Vida) e o icosaedro (20 faces, elemento Água, cor Azul, Força Biológica da Vida).

Não podemos deixar de fora Pitágoras, ele descreveu a natureza como um todo ordenado descobriu a esfericidade da terra, desenvolveu a teoria dos proporcionais na matemática, identificou os cinco sólidos regulares (octaedro – ar, tetraedro – fogo, icosaedro – universo, cubo – terra, dodecaedro – água) e descobriu as razões numéricas subjacentes às concordâncias musicais básicas.

Vemos a geometria sagrada em obras de Leonardo da Vinci, encontramos na Kaballah, no reiki, nas mandalas, em diversos amuletos e nos símbolos usados na magia, cruzes que na verdade são cubos abertos, pentagramas, hexagramas, triângulos, círculos e etc. Todos com seus significados com seus campos vibracionais e energéticos. Não é só matemática e nem geometria é a união da matéria com o divino!

“Deus é o grande geômetra. Deus geometriza sem cessar. Por toda a parte, existe Geometria” Platão

Roberta Gaudard e Erika Gaudard

 

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