Em 1486, dois padres da ordem dominicana, escreveram um dos mais cruéis manuais de extermínio de todos os séculos: o “Malleus Maleficarum”, descrevendo o que para eles eram sintomas para identificar os filhos das trevas, ou seja, os seguidores de Satanás:
Imaginem o ódio que a sociedade passou a ter de todas as mulheres, especialmente àquelas que, de alguma forma, mostravam algumas dúvidas aos dogmas quase que obrigatórios a todas as comunidades, ou que possuíam alguns dons espirituais mediúnicos, por exemplo.
E, para piorar o genocídio, em 1620 ainda foi escrito um segundo tratado, o “Compendium Maleficarum de Guazzo”, dizendo que os adoradores de Satanás:
Novamente, a publicidade criado pela Igreja quase dizimou vilarejos inteiros, especialmente os que eram formados em sua maioria por mulheres. E, já deu para perceber de onde vem as idéias de séculos e séculos atrás, tão difundidas em filmes e canções (além de serem utilizadas na vida real por algumas seitas de fanáticos) sobre bodes, transformações na forma animal, sacrifício e devoração de corpos, poções mágicas, as maldições, os vodus, os rituais de oferendas humanas, entre outras?
Pois é.
Ela proliferou em grande escala graças aos próprios livros escritos pela Igreja!
Dito isso, uma pergunta é preciso ser feita: As adorações envolvendo estes tipos de rituais inseridos nos livros escritos pela Igreja, não teriam inspirado algumas pessoas a segui-los, muito embora tais rituais já existissem há muitos séculos?
Ou seja, não teria sido a Igreja a grande expandidora de mentes difundidoras de práticas ritualísticas, ligadas por ela ao Satanismo?
Copyright ©